About the Book
CRIME EM CADEIA
Quando uma legítima defesa se transforma em crime hediondo Trata-se de uma história baseada em trágicas circunstâncias da vida real. Juliano, personagem principal, é um jovem policial civil que pratica um homicídio, apesar de todos os esforços que fizera para evitar que o pior acontecesse. Na tentativa de repelir injusta agressão, mesmo não querendo o resultado morte, infelizmente, um dos tiros foi fatal.
Ocorre que, ao não ser reconhecida a legítima defesa por questões relacionadas às provas no processo, as quais surgiram por meio de fraude processual, Juliano é julgado e condenado a pagar a pena em regime inicialmente fechado.
Para que mais esta condenação passasse a engordar a lista de erros Judiciais - não oficialmente, é claro, como tantos outros erros não puderam ser revertidos pela impossibilidade de comprovação, depoimentos e laudos periciais passíveis de contestação em momento algum foram questionados, bem como crimes foram cometidos pela outra parte para produzir as provas que tiraram de Juliano as chances que ele tinha de ser absolvido.
Neste livro o termo CRIME EM CADEIA ganha outro sentido, se referindo a uma série de crimes praticados no processo, seja por falso testemunho, fraude processual ou outros crimes cometidos na intenção de prejudicar o réu, enxovalhando o devido processo legal, sem que o Estado se aperceba. Neste caso, em se tratando de alguém que devesse ser absolvido, ao impor sentença de restrição da liberdade ou outra pena qualquer que venha em desfavor do réu, mais um erro judicial é cometido. Portanto, ao condenar um inocente, o criminoso maior é o Estado, o qual, em caso de comprovado erro judicial deveria apurar as devidas responsabilidades daqueles que, culposa ou dolosamente, fizeram parte em mais um desastroso veredito.
Além de escritor, Jurandir Pires do Prado é Bacharel em Direito, pelo Centro Universitário Unifacear de Araucária - Pr, e Pós-graduado em Direito Penal, pelo Centro Universitário Internacional - Uninter. Em 2019 foi aprovado no exame de ordem, contudo, seu possível ingresso na Ordem dos Advogados do Brasil em 2023, ainda incerto. Pois, em 2002, portanto, bem antes de escrever o primeiro livro, de concluir o curso de Direito, de concluir a Pós-graduação e ser aprovado na OAB, foi condenado pela prática de homicídio (fato ocorrido em 1994), por seis dos sete jurados, a 12 anos e 6 meses de reclusão. Razão pela qual esse livro veio a existir.
Seu possível ingresso na Ordem dos Advogados do Brasil ainda incerto porque, mesmo que o fato tenha ocorrido em 1994, portanto, há 29 anos, mesmo que tenha cumprido a pena imposta integralmente, e ainda, mesmo que tenha sido beneficiado com a reabilitação criminal, por entender o juiz se tratar de um caso isolado, além dos outros requisitos atendidos, este escritor que vos escreve ainda hoje sofre as consequências por esta morte não querida. Pois esta referida entidade, ainda hoje, o submete a julgamento.
Após pagar a pena integralmente e descobrir que ainda teria que esperar dois anos para pedir a reabilitação criminal, esse humilde escritor passou a considerar inconstitucionais os artigos de que tratam desse tema, simplesmente por entender que tais cláusulas nada mais são que artigos genéricos. Pois não se pode exigir de alguém que respondeu por um único crime em sua vida, sendo, portanto, um caso isolado, o mesmo que se exige de um pedófilo reincidente, por exemplo.
Resiliente, este escritor ainda espera seguir uma carreira brilhante como advogado criminal. SE DEUS QUISER!
OBRAS DO AUTOR:
- O Doce Iemael (O Doce Iê)
- Crime em Cadeia
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- O Doce Iê - Jurandir P. Prado