Libertas animi
A redenção final

É um drama fictício que traz em si questionamentos acerca de muitos pontos encontrados nas tradicionais escolas da fé. Pontos estes que convergem para um obtuso e complexo entendimento, renegando o mais essencial que a razão pura interpela, como fonte de infinitas desditas.
Retrata a história narrada no período do Brasil colonial, porém, acrescenta a este incrível e revolucionário período, alguns personagens, que encontraram nas terras férteis do país tropical, o réquiem de suas dores.
O enredo, ou o drama que enlaça os personagens ocorre no século do fim do período colonial, onde os países imperialistas, estabeleceram uma nova ordem para suas economias, afetando de certa maneira suas colônias ao longo das Américas e no continente africano.
Os personagens principais, dois jovens e orgulhosos reis, um de uma colônia portuguesa, no qual inevitavelmente entra em confronto com seu rival, uma colônia francesa, formando assim a dualidade das tradições da fé entre os escravos brasileiros.
O rei Asad, na função de rei de Angola, no auge das disputas territoriais entre Angola e Congo, olvida todos os ensinamentos levadas a cabo por seu pai, um rei amado, bom e astuto, interrompendo assim, a trégua de trinta anos, entre os dois países.
A trama revelada pelos personagens traz ao pensamento várias indagações sobre as manifestações do além tumulo em nossas vidas.
Durante o enredo, alguns personagens sofrem as avessas que a vida impõe, dão se conta de que o acaso não existiu, o arbítrio, apenas segue o rumo de suas deliberações, como o senhor de nossa sagrada arte de escolher.
O pano de fundo para os acontecimentos narrados, inicia-se no continente europeu para descrever a influência das metrópoles sob suas colônias.
Em seguida, encontramos no continente africano o início de nossas narrativas.
E por fim, no país tropical, no período do Brasil colonial, encontraremos o embate entre fazendeiros Barões do café e da Cana de açúcar e escravos, no qual, de forma empírica, retratamos a história dos quilombos, até o momento da assinatura da lei áurea.

Libertas animi - A redenção final, é uma narrativa em sequência de obra anterior do mesmo autor, no qual pretende retratar que o mais importante na experiência da vida, é a busca do autoconhecimento em função do próprio burilamento para a convergência do homem integral.
Orpheus Sofós