A brioflora das ilhas oceânicas brasileiras é pouco estudada.
O primeiro relato de briófitas em ilhas oceânicas deu-se em 1891, para o arquipélago Fernando de Noronha. Seguem-se, então, mais três publicações sobre as briófitas para o arquipélago: 1991, 2015 e 2016.
Outras ilhas oceânicas foram estudadas e tiveram coletas, como: Ilha de Trindade e Arquipélago Martim Vaz; Ilha de Castilho, Queimada Pequena e de Guaraú; das Palmas; do Bom Abrigo; de Ilhabela; de Anchieta; de Alcatrazes; da Casca e de Urubuqueçaba. Mas trata-se apenas de listas de briófitas encontradas nas respectivas áreas.
Na Ilha do Cardoso, as coletas foram iniciadas no ano de 1973, para estudo da flora; em 1990, uma publicação contemplou as cinco famílias de briófitas, com ilustração e distribuição geográfica brasileira.
A brioflora da Ilha do Cardoso é apresentada aqui com descrição, ilustração de cada táxon e algumas fotos, além da distribuição geográfica no Brasil, envolvendo os diferentes ecossistemas encontrados na ilha.
Portanto, o trabalho é de grande importância no estudo da flora de briófitas de outros ecossistemas vegetais, conhecimento que tem contribuído significativamente para a conservação da biodiversidade.
Luiz Mauro Barbosa - Diretor Técnico de Departamento - Instituto de Botânica de São Paulo
Especificações
644 páginas - 16×23 - ISBN 978-65-80035-15-1 - Primeira Edição - 2019