Quem narra esta história é uma personagem fictícia, um garoto que adoeceu e, em meio aos seus delírios febris, "viveu" intensamente a guerra que seu corpo travou contra este cruel, insidioso e mortal inimigo. Felizmente sobreviveu para nos contar toda essa sua desventura.
O relato nos chama à atenção para as incontáveis guerras que estão acontecendo a todo instante, em todos os cantos, em todos os tempos, em todas as ocasiões.
Esta é uma história atemporal e retrata um vírus não identificado, guloso como todos os vírus e determinado em se tornar pandêmico. Alertamos que qualquer semelhança não terá sido mera coincidência, pois, nestes últimos tempos, vimos o aparecimento de espécimes de vírus, até então desconhecidos e com alto potencial de gravidade. Mais do que nunca, percebemos a importância das crianças estarem bem informadas sobre as doenças, as suas formas de contágio e os meios de prevenção, enfocando as mudanças nas suas rotinas, os cuidados, a higiene, a necessidade do uso de máscaras e o isolamento social quando necessários, as vacinas, o cuidado com os outros... Nesta batalha, a importância da compreensão e participação infantil na guerra virulenta é vital para uma eficiente política global de combate às doenças, que, inevitavelmente, prometem estar presentes, cada vez mais, em nossas vidas. De um jeito lúdico, essa história se dispõe a trazer informações microbiológicas para possibilitar que elas, as crianças, tenham um pouco mais de intimidade com todo o vasto conhecimento que abrange o universo microscópico, nas suas boas e más interações com os humanos. A intenção é estarmos juntos aos pais, educadores e quem mais vier, para que possamos unir forças no front desta verdadeira batalha pela nossa sobrevivência.
Vamos nessa?