O AMOR EM PEQUENAS DOSES, é uma declaração de amor à poesia romântica. Nele está representado todo o imenso encantamento produzido em minha alma pela poesia romântica. Qual o maior romântico da humanidade? Talvez Salomão com o Cântico dos Cânticos, Shaskepeare com Romeu e Julieta e seu Soneto do Amor Eterno, talvez Goethe com as cartas do sofrimento de Werther, ou então você que está lendo este AMOR EM PEQUENAS DOSES e com certeza também já amou e colheu tanto flores como decepções nestas viagens que o coração, a pele e a alma fazem juntos. Os seus versos belos, podem não terem chegado ao papel, mas ficaram guardados nos seus olhos, nas suas lágrimas. Eles tiveram nomes como amor possível, ledo engano, tolices do coração ou amor impossível, mas deram a você, sem dúvida alguma, a certeza que amar é bom demais! São tantos os românticos e ficamos apenas nos escritores e poetas. E as belas histórias de amor do cinema? As pinturas e fotografias exaltando a arte de amar? E as músicas que falam de amor e tantos amores inspiraram. E os nossos poetas nacionais que exaltaram o amor, seja no ultrarromantismo, seja na modernidade de Vinicius de Morais. Quanto arrebatamento! Impossível não colocar o Soneto da Fidelidade de Vinicius de Morais entre os dez maiores sonetos românticos do mundo.Vem o Apóstolo Paulo, vem Camões, vem Florbela Spanca, quantos seres iluminados falando de amor e tão cheios de plenitudes e completudes. E também com simplicidade. Parece-me o motor destas criações tão belas de amor é o simples. O amor basta-se em si mesmo. Assim, ao escrever O AMOR EM PEQUENAS DOSES, deixei-me guiar pelas estrelas do lirismo mais simples. Deixei que o romantismo brotasse das fontes mais próximas, olhos, corações e peles em contatos e em saudades. É o amor que transforma tudo em ouro. Assim embalados pelo amor, percebamos o quanto é importante estarmos atentos as pequenas doses do amor! Tanto as doses que damos e, sobretudo, em relação às doses que recebemos, pois delas, de ambas, é que nutrimos a felicidade nossa e a de quem amamos. Doses pequenas do amor que nascem em trocas, em pacientes esperas e corajosas doações, das doses pequenas sem o compromisso de sacrifício, mas com toda a comunhão das ternuras devidas entre aqueles que se amam é que o amor vive e brilha. Do amor, ninguém bebe ou se alimenta sozinho. Doses de amor a dois e a todos. Sempre! MAURICIO DE AZEVEDO Guarujá, 12 de junho de 2017Mauricio de Azevevedo