About the Book
O livro apresenta vários problemas da escola, entre os quais, a destruição dos instintos humanos, como o senso de autoproteção e de autopreservação, que são bombardeados com a justificação da violação à vida, à liberdade e à propriedade por meio da defesa da compaixão ao agressor/invasor e à sua história de vida. Demonstra como, na escola, nega-se o discernimento, que é o verdadeiro guia da vida, anulando-o com ideias de certo e errado e de politicamente correto, inclusive convencendo o estudante de que a voz de qualquer autoridade é a verdade, e não o que ele enxerga por meio desse mecanismo de "luz natural", que é substituído pelo tal do senso crítico que, na realidade, é o senso marxista com novo nome. Nessa escola, coloca-se o coletivo acima do individual; chama-se de egoísmo a busca pessoal, a prosperidade e o foco na própria vida, fomentando a tese de que bom ser humano é o que vive como escravo servindo gratuitamente às pessoas, enquanto a cobrança por um serviço é vista como coisa de gente gananciosa e capitalista. Assim, persuade-se o estudante para que gaste todos os neurônios para resolver os problemas do mundo, gratuitamente, o que significa dizer, abandonando-se, saindo diariamente de casa para lutar por um mundo utópico, claro, onde os chefões e poderosos terão do bom e do melhor, enquanto ele terá de amargar a escassez, a renúncia de sonhos pessoais e a desmoralização em casa pela família e, fora dela, pelos amigos. Dessa forma, a busca da felicidade acaba sendo massacrada com uma vida de autossacrifício para salvar o mundo em nome de uma suposta justiça social. É uma escola que só tem um propósito: formar justiceiros sociais e ambientalistas. "Pare de acreditar na educação" discute mitos, falácias e mentiras sobre educação, como, por exemplo: A educação é realmente a base de uma sociedade melhor? Mostra que, onde a educação está melhor, ela apenas foi consequência, não causa, da dinâmica de um mercado mais aberto e livre, o que, inclusive, favoreceu o seu desenvolvimento, como ocorreu com a Coreia do Sul, Xangai (China), Chile. Ou seja, ela não foi o fator de alavancagem, mas recebeu o efeito de um mercado mais livre. O livro apresenta exemplos de países que melhoraram seus indicadores em educação, graças à força do Capitalismo de livre mercado, embora alerta para os problemas do planejamento centralizado da educação, que é feito por meio do controle estatal e da imposição de um currículo para todos, o que é contrário à própria ideia de desenvolvimento do indivíduo, com respeito a seu tempo e a suas aptidões, trazendo como exemplo o alto índice de suicídio entre jovens no Japão e na Coreia do Sul, sendo a principal causa de mortes na adolescência. Além disso, tal monopólio inibe a aparição de novas experiências de conceber a escola e de oferecer serviços de educação mais satisfatórios e com base no anseio de muitas crianças e de suas famílias. O livro discute inverdades como a que afirma que a educação é fundamental para o crescimento do PIB de um país, chamando a atenção para o fato de que o Brasil dos anos1960 cresceu a taxas elevadíssimas, entre 7 e 11%, com educação para uma minoria, enquanto o Brasil da década de 2010 entrou na maior recessão da história com educação para todos. O livro desconstrói mitos com temas bem radicais, como, por exemplo: "o que melhora a produtividade é a tecnologia, e não a educação"; "exemplos de sucesso de pessoas que não ligaram muito para a escola e das que não se importaram com o ensino superior"; "livre mercado possibilita o enriquecimento das pessoas, e não a educação"; "propriedade privada pacifica o mundo, e não a educação"; "livre comércio também pacifica o mundo, e não a educação". O livro também procura demonstrar o quanto essa educação é autoritária, impondo um vocabulário politicamente correto; o quanto ela invade questões de foro ín