Se você gostou de algumas histórias de Juan Rulfo, Benedetti, Cortázar, Borges, F. Scott Fitzgerald, Carver, Shirley Jackson, Eloy Tizón, Lorrie Moore, Ted Chiang, John Cheever, Richard Ford, Flannery O'Connor, Clarice Lispector, Cynthia Ozick, Tobias Wolff, Ítalo Calvino, Hipólito Navarro, Anton Chekhov, Washington Irving, Peixoto, Valter Hugo ou Tabares, é certo que irá gostar de uma destas mais de 60 histórias.
Talvez nem tudo neste livro seja para todos, mas há algo nele para cada um.
Porque este livro é mais do que uma coleção de contos.
É algo diferente e não fácil de categorizar.
Essa é, precisamente, a sua maior virtude.
Esta antologia são 63 contos curtos selecionados que abrangem diferentes gêneros, realidades e emoções. Alguns são extensos, outros meros suspiros. Uns parecer-te-ão familiares, mas outros poderão parecer-te estranhos, até alienígenas. São pinceladas, são fotogramas narrativos; são histórias que nos convidam a sonhar, mas também a refletir. E é que, nestas páginas, todos os contos partilham um fio comum: a busca pela verdade, pela beleza e pela emoção genuína. É como se o autor, que nos guia pela mão com uma voz narrativa que se move com destreza tanto pela introspeção psicológica como pela descrição poética, quisesse lembrar-nos que a beleza e a complexidade não são exclusivas, mas que, frequentemente, se encontram entrelaçadas, nessa intrincada dança que é a existência, a complexidade da alma humana e o mundo que nos rodeia.
Não é apenas um livro, é uma experiência literária e, por isso, mais do que as palavras, o que realmente importa é o que estes contos despertam em ti.